ÍDOLO: Marcos diz adeus ao futebol
Foto:Cesar Greco/Ag Palmeiras/Reprodução Proibida
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O futebol perdeu na última terça-feira (12/12/12),um ídolo dentro e fora dos gramados. Mais do que isso, o torcedor e os jornalistas perderam após o jogo entre Palmeiras de 1999 e seleção brasileira de 2002, no Estádio do Pacaembu, um dos poucos jogadores que fala o que pensa, do jeito que pensa e na hora em que bem entender. Marcos disse adeus ao futebol de forma definitiva e admite que sua autenticidade, que também chama de falta de profissionalismo, o ajudou a ser mais ídolo. Ele ainda faz o alerta de que dificilmente algum outro atleta seguirá seu rumo. Pelo menos na hora de dar entrevistas.
Depois de agradecer aos mais de 38 mil presentes, à família e aos participantes e organizadores da festa, Marcos concedeu uma rápida coletiva de imprensa organizada no ginásio do Pacaembu e não escondeu nem mesmo as dores no joelho na hora de subir e descer as escadas. Antes de abrir espaço para os microfones, olhou para alguns repórteres e bradou: "Pqp, está doendo para c...", para depois responder os questionamentos.
"Ninguém gosta de ter nome envolvido em polêmica. Minha autenticidade, muitas vezes, me atrapalhou. Eu mesmo me questionei sobre isso. Eu já pensei em falar o que todo mundo falava. Várias vezes, na hora que ficava tentando explicar para a torcida, eu fiquei até mal com o grupo, de tanto que eu falava. Mas acho que coloco isso por causa do longo tempo de clube que tenho. É difícil você jogar tanto tempo. E eu já era torcedor desde antes de chegar ao Palmeiras, e minha palavra sempre foi dirigida ao torcedor", explicou o eterno camisa 12.
"Ninguém gosta de ter nome envolvido em polêmica. Minha autenticidade, muitas vezes, me atrapalhou. Eu mesmo me questionei sobre isso. Eu já pensei em falar o que todo mundo falava. Várias vezes, na hora que ficava tentando explicar para a torcida, eu fiquei até mal com o grupo, de tanto que eu falava. Mas acho que coloco isso por causa do longo tempo de clube que tenho. É difícil você jogar tanto tempo. E eu já era torcedor desde antes de chegar ao Palmeiras, e minha palavra sempre foi dirigida ao torcedor", explicou o eterno camisa 12.
"A cobrança, a explicação que dava... Na verdade, a falta de profissionalismo acabou me ajudando na autenticidade. Mas, hoje, o tanto de mídia que tem, com o tanto de polêmica, vai ser cada dia mais difícil de alguém ser autêntico. E isso deixa o futebol chato, porque você nunca vai saber a verdadeira opinião do cara. É difícil você ouvir entrevista depois do jogo, porque você não sabe se está falando a verdade", completou.
-Matéria Rélacionada
Fotos:Cesar Greco/Ag Palmeiras/Reprodução Proibida
Titulares: Marcos; Amaral, Cléber, Júnior, Galeano, César Sampaio, Edmundo, Pedrinho, Paulo Nunes, Alex e Evair. | Titulares: Dida; Cafu, Edmilson, Roque Junior, Roberto Carlos, Belleti, Ricardinho, Juninho Paulista, Rivaldo, Edílson e Ronaldo |
Reservas: Sérgio, Rivarola, Euller, Asprilla, Agnaldo Liz, Tiago Silva, Dudu, Ademir da Guia, Neném, Oseas, Tonhão, Rubens Júnior e Adãozinho | Reservas: Velloso, Denilson, Luizão, Djalminha, Antônio Carlos e Zé Roberto |
Técnico: César Maluco | Técnico: Luiz Felipe Scolari |
Gols: Marcos, aos 21, e Paulo Nunes, aos 41 minutos do 1º tempo; Edilson, aos 16, e Luizão, aos 24 minutos do 2º tempo | |
Arbitragem: Ana Paula Oliveira | |
Local: Pacaembu |
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