Paraibano Durval o Rei dos títulos

Durval Santos (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
Desde 2003, quando venceu o Paraibano, Durval já foi campeão por outros quatro clubes. O detalhe é que ele nunca mais deixou de ser campeão estadual. Foi campeão candango pelo Brasiliense em 2004, paranaense pelo Atlético-PR em 2005, tetracampeão pernambucano entre 2006 e 2009 pelo Sport e tricampeão paulista pelo Santos entre 2010 e 2012.
Durval neste período venceu também o Brasileirão da Série B pelo Brasiliense em 2004, a Copa do Brasil de 2008 pelo Sport e de 2010 pelo Santos e a Taça Libertadores de 2011 também pelo clube da Vila Belmiro.
Convocado pela primeira vez para a Seleção Brasileira, aos 32 anos, Durval não esquece de suas origens. Campeão em sua terra no ano de 2003, quando conquistou o título do Campeonato Paraibano, ele diz hoje, quase 10 anos depois, que aquela conquista foi fundamental para o que viria a ser o seu futuro como jogador de futebol.
- Tudo começou no Botafogo da Paraíba. Aquele foi o meu primeiro título. Lembro como se fosse hoje aquele meu momento. Tínhamos uma das melhores equipes do futebol paraibano - relembrou o zagueiro, que desde então já conquistou outros treze títulos (três deles nacionais).
Nascido em Cruz do Espírito Santo, que fica a 25km de João Pessoa, o atleta afirma que o Botafogo de 2003 era um time capaz de vencer qualquer outra equipe do Norte-Nordeste. E que foi neste clube seu pontapé inicial para o futuro profissional.
- Vencemos o Campeonato Estadual de forma honrosa. Mas fiquei frustado por não ter conquistado o acesso para a Série B. Foi lá que eu estava começando a engrenar no futebol profissional – conta.
Tudo começou no Botafogo da Paraíba. Aquele foi o meu primeiro título. Lembro como se fosse hoje aquele meu momento"
— Durval, zagueiro do Santos e da Seleção
Durval não esquece, inclusive, a base do time do Botafogo que conquistou o estadual na decisão contra o Atlético de Cajazeiras e terminou em terceiro lugar na Série C de 2003, quando apenas os dois primeiros subiam.
- Aprendi bastante com o (zagueiro) Kiko, com o (volante) Raminho, o (meia) Betinho e o (atacante) Nilson Sergipano. Também foram muito importantes, para mim, o técnico Suélio Lacerda, o preparador físico Marcos Nascimento, e depois o outro técnico, Washington Lobo, que veio no meio do campeonato. Eles me orientaram muito. Cada um deles tem a sua contribuição para esse momento - reconheceu Durval.
- Recebi a notícia depois do treinamento. Eu estava no estacionamento do clube, quando recebi a informação, e nem acreditei. Depois que eu vi na internet que lá estava meu nome foi que eu passei a acreditar. Neymar foi quem mandou um torpedo me parabenizando e dizendo que eu merecia essa convocação – comentou.
Sobre o futuro na seleção, Durval diz que ainda é cedo para falar de Copa do Mundo.
- Ainda é cedo para falar nas próximas convocações. Não conheço o ambiente, mas vamos trabalhar para fazer de tudo para permanecer na lista do treinador Mano Menezes. Hoje foi a realização de um trabalho que está sendo feito há anos - disse o jogador.
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(Redação do Torcedor//Jaime Paraiba) 

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