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Por Expedito Madruga João Pessoa

O CSP é o campeão da Copa Paraíba de 2012. O título veio na tarde deste sábado, após o empate em 1 a 1 com o Botafogo-PB, no Estádio da Graça. Raí marcou o gol do Tigre no primeiro tempo, que soube segurar a pressão do adversário nos minutos finais, depois que Joálisson deixou tudo igual.
Com a vantagem da igualdade, depois de ter vencido o primeiro jogo por 2 a 1, o CSP soube controlar a partida durante os 90 minutos. Aliás, o título começou a se desenhar logo na escalação. Enquanto Ramiro Sousa prefiriu a prudência, deixando Helinho no banco, do outro lado Totonho resolveu radicalizar e promoveu logo quatro alterações no time.
Resultado, enquanto o CSP apresentava uma equipe organizada dentro de campo, o Belo estava visivelmente desentrosado. Para se ter uma idéia, o volante Sadan foi parar na zaga, abrindo espaço para a entrada de Robertinho no meio-campo. Fora isso, o Belo ainda teve os retornos do goleiro Jaílson, do zagueiro Valdo e do volante Sinho.
Nesse contexto, o Tigre abriu o placar praticamente em sua primeira grande jogada de ataque. E coube ao lateral Raí ser o autor do gol que abriu as portas do título, aproveitando uma bola dividida entre o atacante Soares e a defesa botafoguense: 1 a 0 para o CSP, com 24 minutos de jogo.
O gol acabou desnorteando ainda mais o Botafogo. Tanto que nas duas jogadas seguintes, quase que Caaporã marcava o segundo.
O Botafogo só apareceu com perigo para a meta de Ferreira em dois lances. Aos 37, depois de falta cobrada por Janiélson, o zagueiro Sadan desviou e quase empatava. E, aos 45, outra vez com Sadan no ataque. Depois de grande jogada do defenson, Claudio ficou livre para marcar, mas chutou para fora.
Segundo tempo emocionante 
O Botafogo começou o segundo tempo logo com duas alterações, com as saídas de Deleon e Rafael para as entradas de Deda e Joálisson.
De cara, as mudanças não surtiram efeito e o CSP continuou melhor em campo. Ainda mais depois que Claudinho entrou no lugar de Caaporã e passou a puxar os contra-ataques.
Para piorar, o nervosismo começou a tomar conta dos jogadores alvinegros. Primeiro, Valdo agrediu o lateral Raí sem bola. Depois de muita confusão, o juiz João Bosco Sátiro resolveu tudo na conversa. Na sequência, não teve jeito. O volante Jackson fez falta dura no lateral alviazulino e recebeu o segundo cartão amarelo, deixando o Botafogo reduzido a dez jogadores.
E o que já estava complicado, ficou dramático depois que Sadan sentiu uma contusão muscular e praticamente ficou fazendo número em campo.
Ainda assim, na base da raça, saiu o empate. Janiélson - o jogador mais lúcido do Botafogo - cruzou na medida para Joálisson deixar tudo igual aos 33 minutos. Gol que reacendia as esperanças do torcedor botafoguense.
Aos 39 minutos, em outra falta na entrada da área, até o goleiro Jaílson foi tentar a virada.
Mas o CSP soube segurar o resultado e gastar o tempo, inclusive com alterações no fim da partida - as entradas de Helinho e Michel nos lugares de Soares e Juninho.
Extenuado em campo, o Botafogo não tinha mais forças para reagir. E viu, após o apito final de João Bosco Sátiro, a merecida festa do CSP com direito a volta olímpica e uma promessa do presidente Josivaldo Alves.
- Agora vamos tratar de fazer um grande time para a Copa do Brasil.
E assim, o CSP escreve mais um capítulo em sua curta, mas até aqui, vitoriosa história no futebol paraibano. 

(Redação do Torcedor//Jaime Paraíba)