Felipão cumpre promessa dois anos depois e volta a ser feliz no Palmeiras
- Técnico supera polêmicas com dirigentes e
jogadores e resultados ruins para quebrar jejuns
pessoal e do clube na quinta conquista da parceria
-Quando voltou ao Palmeiras, em 2010, Luiz Felipe
Scolari era a esperança de clube e torcedores de
reviverem momentos históricos. Vitórias épicas,
conquistas inesquecíveis e uma relação de idolatria
com a nação alviverde.
Mas por dois anos, sua
presença significou polêmicas com dirigentes, brigas com jogadores, eliminações traumáticas e
muitos boatos. Até o dia 11 de julho de 2012, e o
bicampeonato da Copa do Brasil.
O título conquistado no Couto Pereira representou
o fim de três filas. A do Palmeiras durava quatro
anos, desde o Campeonato Paulista de 2008.
Já Felipão, com exceção da irrelevante liga do
Uzbequistão, onde foi campeão com o Bunyodkor
em 2009, vivia um incômodo jejum de dez temporadas. A última conquista havia sido a Copa
do Mundo de 2002, com a seleção brasileira.
Mas a maior fila de todas era justamente a que une
Felipão e o Verdão. O último título juntos havia
sido o Torneio Rio-São Paulo de 2000.
Agora,voltam a comemorar a Copa do Brasil, que
conquistaram em 1998. Em 2010, depois de quase um mês analisando a
proposta da diretoria, Scolari topou abandonar o
futebol internacional e voltar ao Brasil.
Ele havia treinado, em sequência, as seleções brasileira e
portuguesa, o Chelsea (ING) e o desconhecido time
do Uzbequistão. Ao ceder às investidas do Palmeiras, naquela ocasião, disse ao site oficial do
clube: - É uma alegria enorme retornar para um clube que
eu tenho raízes e onde conquistei não apenas
títulos, mas o carinho e o respeito de dirigentes,
funcionários e torcedores. Nunca escondi minha
admiração pelo Palmeiras e estou emocionado por
voltar. Sempre deixei muito claro que a prioridade era voltar para o Palmeiras, e a torcida pode ter
certeza que vamos ser felizes novamente.
A felicidade não falhou, mas tardou. Logo nos
primeiros campeonatos, sob desculpas clichês de
elenco desequilibrado e pouco tempo de
adaptação, o Verdão sofreu.
Foi mal no Brasileiro e
eliminado, no Pacaembu, pelo Goiás na semifinal
da Copa Sul-Americana. Decepção para quem apostava na tradição de Felipão em mata-matas e
já se via perto da taça.
2011 foi marcado por muita polêmica e discussões
internas. Após um mau primeiro semestre e a
derrota nos pênaltis para o arquirrival Corinthians,
na semifinal do Campeonato Paulista, o mau
relacionamento entre o treinador e o vice-presidente
de futebol, Roberto Frizzo, ficou escancarado.
Em declarações fortes, Felipão acusou "ratazanas" do clube de vazarem informações aos jornalistas e
prejudicarem seus planos.
Apesar dos boatos de sua saída, ele garantiu que
cumpriria o contrato e, aos poucos, ganhou a
queda de braço com dirigentes e um rival dentro do próprio elenco.
Quando o volante João Vitor foi agredido por torcedores, o atacante Kleber culpou
as declarações do técnico, que estaria criticando publicamente os atletas.
Ao acertar sua saída para
o Grêmio, o Gladiador disse que a maioria dos
jogadores não gostava do comandante.
A chegada de César
Sampaio à gerência de
futebol, aliada a uma
invencibilidade de 21
jogos, representaram
uma calmaria em 2012.
Mas a derrota para o
Corinthians e nova
eliminação no Paulistão,
para o Guarani, voltaram
a tumultuar o ambiente.
Apesar de avançar na Copa do Brasil, Felipão,que havia classificado
como "camarões" os reforços desejados no início do ano, criticou a diretoria por não contratar os jogadores indicados.
- Apresentei uma lista com seis, sete nomes, e não
contrataram nenhum. Não tem dinheiro, então a
diretoria tem que ter hombridade de falar que não tem dinheiro.
Mais uma vez, para ajudar o Palmeiras, eu vou trabalhar com o que me derem.
Quem chegou, no entanto, foi importante. Os
atacantes Mazinho e Barcos e o lateral-esquerdo Juninho se firmaram na equipe, que avançou e viu
Scolari se acalmar até a final.
Com um futebol nem sempre convincente, mas a emoção de sempre, o treinador superou desfalques de Henrique, Barcos e Valdivia nas finais e, quando ninguém acreditava, cumpriu a promessa de dois anos atrás.
Foi o quinto título dele no clube e sua quarta Copa do Brasil (havia ganhado por Criciúma, em 1991, e Grêmio, em 96). Felipão e o Palmeiras voltaram a ser felizes juntos.
- Eu não me sentia na obrigação. Quando viemos
em 2010, pedi que nos dessem um ano porque
quando a gente chega e encontra uma situação
como essa, temos que trabalhar. Para formar um
grupo e fazer com que todos estejam envolvidos,
leva tempo.
Demorou um pouco mais pela situação que o Palmeiras vivia - afirmou após o título no
Couto Pereira.
O contrato de Luiz Felipe Scolari termina no fim do
ano e ele já anunciou que não vai renovar, mas a
possibilidade de voltar a disputar uma Taça
Libertadores pode fazê-lo mudar de ideia.
Em 1999, ele comandava o Verdão campeão da América. Uma parceria para a história. E que, pelo discurso dos jogadores, que o jogaram para cima no pódio.
"O que me faz
campeão são as
equipes que eu
trabalho e a forma
de competição.
Tem que jogar pelo gol fora de casa e para não
levar gol em casa"
- Ressaltou Luiz Felipe Scolari,tetracampeão da Copa do Brasil.
( Foto: Marcos Ribolli )
Globoesporte.com
Matéria: Por Diego Ribeiro e Leandro Canônico Curitiba, PR
(Redação do Torcedor//Jaime Paraíba)
jogadores e resultados ruins para quebrar jejuns
pessoal e do clube na quinta conquista da parceria
-Quando voltou ao Palmeiras, em 2010, Luiz Felipe
Scolari era a esperança de clube e torcedores de
reviverem momentos históricos. Vitórias épicas,
conquistas inesquecíveis e uma relação de idolatria
com a nação alviverde.
Mas por dois anos, sua
presença significou polêmicas com dirigentes, brigas com jogadores, eliminações traumáticas e
muitos boatos. Até o dia 11 de julho de 2012, e o
bicampeonato da Copa do Brasil.
O título conquistado no Couto Pereira representou
o fim de três filas. A do Palmeiras durava quatro
anos, desde o Campeonato Paulista de 2008.
Já Felipão, com exceção da irrelevante liga do
Uzbequistão, onde foi campeão com o Bunyodkor
em 2009, vivia um incômodo jejum de dez temporadas. A última conquista havia sido a Copa
do Mundo de 2002, com a seleção brasileira.
Mas a maior fila de todas era justamente a que une
Felipão e o Verdão. O último título juntos havia
sido o Torneio Rio-São Paulo de 2000.
Agora,voltam a comemorar a Copa do Brasil, que
conquistaram em 1998. Em 2010, depois de quase um mês analisando a
proposta da diretoria, Scolari topou abandonar o
futebol internacional e voltar ao Brasil.
Ele havia treinado, em sequência, as seleções brasileira e
portuguesa, o Chelsea (ING) e o desconhecido time
do Uzbequistão. Ao ceder às investidas do Palmeiras, naquela ocasião, disse ao site oficial do
clube: - É uma alegria enorme retornar para um clube que
eu tenho raízes e onde conquistei não apenas
títulos, mas o carinho e o respeito de dirigentes,
funcionários e torcedores. Nunca escondi minha
admiração pelo Palmeiras e estou emocionado por
voltar. Sempre deixei muito claro que a prioridade era voltar para o Palmeiras, e a torcida pode ter
certeza que vamos ser felizes novamente.
A felicidade não falhou, mas tardou. Logo nos
primeiros campeonatos, sob desculpas clichês de
elenco desequilibrado e pouco tempo de
adaptação, o Verdão sofreu.
Foi mal no Brasileiro e
eliminado, no Pacaembu, pelo Goiás na semifinal
da Copa Sul-Americana. Decepção para quem apostava na tradição de Felipão em mata-matas e
já se via perto da taça.
2011 foi marcado por muita polêmica e discussões
internas. Após um mau primeiro semestre e a
derrota nos pênaltis para o arquirrival Corinthians,
na semifinal do Campeonato Paulista, o mau
relacionamento entre o treinador e o vice-presidente
de futebol, Roberto Frizzo, ficou escancarado.
Em declarações fortes, Felipão acusou "ratazanas" do clube de vazarem informações aos jornalistas e
prejudicarem seus planos.
Apesar dos boatos de sua saída, ele garantiu que
cumpriria o contrato e, aos poucos, ganhou a
queda de braço com dirigentes e um rival dentro do próprio elenco.
Quando o volante João Vitor foi agredido por torcedores, o atacante Kleber culpou
as declarações do técnico, que estaria criticando publicamente os atletas.
Ao acertar sua saída para
o Grêmio, o Gladiador disse que a maioria dos
jogadores não gostava do comandante.
A chegada de César
Sampaio à gerência de
futebol, aliada a uma
invencibilidade de 21
jogos, representaram
uma calmaria em 2012.
Mas a derrota para o
Corinthians e nova
eliminação no Paulistão,
para o Guarani, voltaram
a tumultuar o ambiente.
Apesar de avançar na Copa do Brasil, Felipão,que havia classificado
como "camarões" os reforços desejados no início do ano, criticou a diretoria por não contratar os jogadores indicados.
- Apresentei uma lista com seis, sete nomes, e não
contrataram nenhum. Não tem dinheiro, então a
diretoria tem que ter hombridade de falar que não tem dinheiro.
Mais uma vez, para ajudar o Palmeiras, eu vou trabalhar com o que me derem.
Quem chegou, no entanto, foi importante. Os
atacantes Mazinho e Barcos e o lateral-esquerdo Juninho se firmaram na equipe, que avançou e viu
Scolari se acalmar até a final.
Com um futebol nem sempre convincente, mas a emoção de sempre, o treinador superou desfalques de Henrique, Barcos e Valdivia nas finais e, quando ninguém acreditava, cumpriu a promessa de dois anos atrás.
Foi o quinto título dele no clube e sua quarta Copa do Brasil (havia ganhado por Criciúma, em 1991, e Grêmio, em 96). Felipão e o Palmeiras voltaram a ser felizes juntos.
- Eu não me sentia na obrigação. Quando viemos
em 2010, pedi que nos dessem um ano porque
quando a gente chega e encontra uma situação
como essa, temos que trabalhar. Para formar um
grupo e fazer com que todos estejam envolvidos,
leva tempo.
Demorou um pouco mais pela situação que o Palmeiras vivia - afirmou após o título no
Couto Pereira.
O contrato de Luiz Felipe Scolari termina no fim do
ano e ele já anunciou que não vai renovar, mas a
possibilidade de voltar a disputar uma Taça
Libertadores pode fazê-lo mudar de ideia.
Em 1999, ele comandava o Verdão campeão da América. Uma parceria para a história. E que, pelo discurso dos jogadores, que o jogaram para cima no pódio.
"O que me faz
campeão são as
equipes que eu
trabalho e a forma
de competição.
Tem que jogar pelo gol fora de casa e para não
levar gol em casa"
- Ressaltou Luiz Felipe Scolari,tetracampeão da Copa do Brasil.
( Foto: Marcos Ribolli )
Globoesporte.com
Matéria: Por Diego Ribeiro e Leandro Canônico Curitiba, PR
(Redação do Torcedor//Jaime Paraíba)
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